Jornal de Angola
A Procuradoria-Geral da República (PGR) vai melhorar a comunicação e dar mais informação à sociedade sobre o trabalho para combater a corrupção, a impunidade, prevenir os crimes, elevar a consciência jurídica dos cidadãos e evitar a especulação nas redes sociais.
A garantia foi dada ontem pelo director do Gabinete de Imprensa da PGR, Gilberto Mizalaque, no final do encontro entre o procurador-geral da República, Hélder Pita Grós, e os ministros da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queirós, Interior, Ângelo da Veiga Tavares, e da Comunicação Social, João Melo.
O encontro, em que também participaram responsáveis dos órgãos de comunicação social, foi promovido pela PGR e teve como objectivo concertar ideias para o estabelecimento de acções de educação jurídica e de prevenção dos crimes.
O procurador-geral da República, Hélder Pita Grós, destacou que a educação jurídica é fundamental para uma boa prevenção criminal. O ministro do Interior, Ângelo da Veiga Tavares, disse que, em alguns casos, o trabalho dos ór-gãos de Polícia e da comunicação social acaba por ferir algumas disposições legais ligadas ao direito das pessoas envolvidas, por pressão da sociedade e para tranquilizar a sociedade. Entretanto, garantiu disponibilidade para colaborar com os demais para melhorar o trabalho prestado à sociedade, respeitando o direito à informação e das pessoas envolvidas nos processos, como o direito à imagem.
O ministro da Justiça, Francisco Queirós, disse que os órgãos de comunicação social jogam um papel fundamental na educação jurídica da po-pulação e na prevenção de crimes. Mas entende que a postura dos responsáveis perante à lei é o me-lhor exemplo que pode ser dado à sociedade como boas práticas sociais.
Já o ministro da Comunicação Social, João Melo, afirmou que os órgãos podem ajudar na divulgação de iniciativas da Justiça, para aumentar a educação jurídica dos agentes e da sociedade.
“É bom informar a po-pulação que essas entidades estão também preocu-padas com a educação jurídica e com a prevenção de crimes e isso pode funcionar como exemplo”, disse o ministro.