O ministro angolano da Justiça, Francisco Manuel Queiroz, solicitou à União Europeia (UE) e a Portugal ajuda para o registo populacional, um dos grandes desafios rumo ao progresso.
Esta solicitação foi feito durante uma entrevista exclusiva concedida à Euronews, tendo referido que um dos grandes problemas que afecta o desenvolvimento do país é o débil sistema de registo das populações.
A Portugal, Angola pede a experiência, enquanto à União Europeia se quer o apoio financeiro, disse.
De acordo com o governante, se o sistema do registo não estiver resolvido, o país terá muita dificuldade, e um apoio da União Europeia nesse sentido, passando sempre por Portugal, seria uma mais-valia e ficaria marcado de forma indelével nas relações entre Angola e a União Europeia.
As declarações do ministro foram proferidas em Lisboa, no mesmo dia em que decorria na capital angolana, Luanda, a quarta reunião Angola-União Europeia, no âmbito do programa "Caminho Conjunto". À margem do encontro foram assinados três acordos de financiamento por parte de Bruxelas, no valor de 22 milhões de euros.
A verba destina-se a programas na área das finanças públicas e governação, ensino superior e aos mecanismos de diálogo.
A população angolana, segundo o Censo realizado em 2014, está constituída por 25 milhões 789 mil e 24 habitantes, dos quais seis milhões 945 mil e 386 vivem na capital do país, Luanda. Deste universo populacional, 12 milhões 499 mil 041 são homens e 13 milhões 289 mil 983 mulheres.