O programa "Nascer com Registo", do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, tem pouca aderência das parturientes na maternidade da cidade do Sumbe, por falta de informação, disse hoje à Angop a conservadora municipal, Laurinda Mandeka.
Segundo a conservadora, a pouca aderência, deve-se, principalmente, a inexistência de identificação, por parte dos pais ou dos testemunhos.
No primeiro trimestre deste ano, segundo a fonte, foram registados 112 crianças, das quais 68 do sexo masculino e 44 feminino, menos 15 em relação a igual período de 2018.
Aconselhou os pais a aderirem ao programa, por ser gratuito e por promover o registo à nascença nas maternidades e nas unidades de saúde.
Esclareceu que vão intensificar as campanhas de sensibilização nos bairros, com apoio das autoridades tradicionais e religiosas, no sentido das mulheres com idade fértil aderirem ao programa.
O programa “Nascer com registo” é desenvolvido pelo Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, em parceria com os da Saúde, da Familia e Promoção da Mulher e da Cultura.
No mesmo período, terceiro trimestre de 2919, a Conservatória Civil efectuou 1.469 registos de nascimentos, uma diminuição de 1.437 em relação a igual período anterior.
No período em referência, foram igualmente registados 12 casamentos, menos 12 em relação a igual período de 2018.
De Janeiro a Março de 2019 foram solicitados mais de 20 casamentos e não se registou nenhum caso de divórcio.
Foram ainda registados 44 óbitos, menos 168 em comparação a igual período anterior.