O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queiroz, afirmou hoje que a morte do juiz conselheiro do Tribunal Supremo Augusto Escrivão, no sábado, em Luanda, deixou um vazio muito grande na sua família e na da Justiça em Angola.
“Homem dedicado ao Direito, Augusto Escrivão foi o primeiro director do Gabinete dos Direitos Humanos e do Instituto Nacional de Estudos Judiciários e, durante anos a fio, magistrado judicial que granjeou grande carinho e conquistou muitas amizades”, escreve o ministro numa nota de condolências.
O ministro da Justiça refere ainda que "pessoa de trato educado, acolhedor e bom magistrado são alguns dos atributos dessa grande figura do Direito angolano".
Na última fase da sua vida, acrescenta, Augusto Escrivão foi juiz conselheiro do Tribunal Supremo jubilado, actividade que exerceu com total dedicação e alto grau de profissionalismo. Nesta hora de luto e de dor, o Conselho de Direcção do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos recorda, com saudade, o nosso querido colega, cujo exemplo de profissional competente e de homem honrado será seguido por todos nós”, acrescenta o ministro que, em seu nome e no de toda a família do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, endereça os mais sentidos pesares à família do malogrado Augusto Escrivão.
Augusto Escrivão, que foi juiz presidente do Tribunal Provincial de Luanda, antes de transitar para o Supremo, faleceu sábado, em Luanda, vítima de doença.
Jornal de Angola