Matala - Os órgãos que intervêm na administração da Justiça na província da Huíla estudam mecanismos para dar solução a certos problemas que o sector enfrenta e traçar estratégias para prevenir e combater práticas delituosas na região.
Em entrevista à Angop na Matala, depois da Primeira Reunião da Comissão Provincial de Coordenação Judicial na Huíla, o Juiz Presidente do Tribunal Provincial da Huíla, Artur Ngunza, disse que os órgãos vão continuar a envolver as entidades locais no estudo de mecanismos para dar solução aos problemas que o sector enfrenta.
Segundo o magistrado, a reunião permitiu uma avaliação global positiva dos órgãos que intervêm na administração da Justiça na província da Huíla, começando pelo relacionamento institucional do Tribunal, Procuradoria-geral da República e a Polícia Nacional.
“Tivemos o privilégio de visitar as instalações do tribunal e da Procuradoria-geral da República da Matala e, nesta medida, lamentamos as condições de trabalho que não são das melhores, por isso que o Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos tomou boa nota desta situação”, sublinhou.
O juiz-presidente afirmou que os crimes contra propriedade, roubo, furto, homicídios, violação e ofensas corporais são os mais frequentes na província da Huíla e praticados maioritariamente por jovens.
Participaram na reunião magistrados judiciais e do ministério público, especialistas dos referidos órgãos, membros e efectivos dos diferentes órgãos dos ministérios do Interior, Defesa e Ssegurança.