Falando num encontro que manteve com os intervenientes da administração da justiça na província, recordou que a promoção, preservação e o respeito dos direitos tem origem na Constituição angolana.
“A Constituição angolana já nos diz que o princípio e o fim da administração da justiça deve ser o máximo possível, daí que nenhum membro deste ramo deve defraudar no exercício das suas obrigações laborais”, alertou.
Lembrou aos presentes que a consciência universal dos direitos humanos tem se tornado forte, fruto da evolução tecnológica que o país vem conquistando.
Reiterou que este facto demonstra que os angolanos, a cada dia que passa, estão tomando consciência de que estão sujeitos de direitos próprios.
“Hoje a situação dos direitos humanos está no centro da preocupação do Estado, das famílias e dos vizinhos, mercê do avanço dos conhecimentos académicos e profissionais das pessoas, bem como do desenvolvimento social, económico e cultural que o país tem vindo a granjear”, reforçou.
Para Bento Bembe "se os direitos humanos não estiverem no centro das metas do exercício da Polícia Nacional e de outros órgãos que administram a justiça, então a corporação deixa de ter necessidade de existência, no âmbito do processo de tranquilidade e segurança pública da população e dos seus haveres".
“Do ponto de vista interno, quem controla os direitos humanos é a Polícia Nacional e os tribunais